Padre Alderigi ajuda um pobre a construir sua casa

Em 1961 ou 1962, Niljane Nogueira trabalhava em um banco em Poços de Caldas. A senhora do gerente a convidou para irem até Santa Rita de Caldas. Sua amiga estava levando num envelope a quantia de 30 mil cruzeiros como oferta, uma vez que tinha feito a seguinte promessa: “Se eu conseguir a compra de certa casa, farei o voto de levar boa oferta à minha protetora”.

Entraram no Santuário de Santa Rita. Sentiram-se pequenas junto às colunas, lisas e redondas, dentro daquele grande espaço cercado de paredes a ostentar, em grandes molduras, a vida da santa de sua devoção. E lá num canto, como se estivesse esperando, se encontrava o bondoso padre Alderigi.

A amiga, depois de ter rezado diante da urna de Santa Rita, dirigiu-se ao padre, bem na hora em que um senhor, de aparência pobre, se retirava após ter conversado com ele. Entregando ao servo de Deus o envelope fechado, ela lhe disse: “Estou cumprindo um voto. Esse envelope é para o senhor fazer o que quiser”.

Imediatamente o padre Alderigi gritou de volta o tal senhor pobre, que já estava próximo à saída do templo: “Aqui está o dinheiro. Dá para colocar o telhado e, quem sabe, dá até para terminar a casa”.

A amiga se admirou e, meio desapontada, chegou a dizer para Niljane na volta para Poços de Caldas: “Nossa, não pensei que ele fizesse isso. Ele nem olhou quanto eu tinha posto dentro do envelope”.

 

 

 

 

Textos contidos no livro “Padre Alderigi – o carinho de Deus num coração pobre e alegre”, volume 2, do frei Felipe Gabriel Alves, O.F.M.