A oração de fé do padre Alderigi
No dia primeiro de outubro de 1987, o frei Felipinho Gabriel Alves – O.F.M., ouviu a cunhada do Servo de Deus Alderigi Torriani, a senhora Maria Auxiliadora Barbosa Torriani. Ela contou mais um exemplo que comprova a fé deste santo homem, que por 50 anos foi pároco de Santa Rita de Caldas.
É preciso lembrar que padre Alderigi sempre ajudou os doentes, pagando remédios. Assim o frei Felipinho fez sua crônica:
“Em 1947, mais ou menos, o céu do padre Alderigi, financeiramente falando, estava escuro e nuvens carregadas das contas da farmácia o ameaçavam de todos os lados. Os seus pobres sempre doentes, sempre gastando.
Angustiado, ajoelhou-se diante do altar de sua santa padroeira querida, de milagres impossíveis, sempre atenta aos seus pedidos surpresas, mas ultimamente meio ressabiada de tantas importunações. E Santa Rita foi escutando suas lamúrias, suas preces cheias de gemido e desconsolo, clamando por ajuda. Nem era ajuda espiritual não. Era mesmo ajuda material. Dinheiro. E com urgência. O pobre padre Alderigi rezou, clamou, argumentou, confiou e Santa Rita se comoveu com tanta fé e piedade. Ao levantar-se da oração, já deu de cara com Rute Camargo.
Esta senhora sempre espalhava a todo mundo que fora o padre Alderigi, no tempo em que ainda trabalhava em Pouso Alegre (1920-1927), que socorrera sua mãe, deixada viúva em grande pobreza e cercada de filhos, todos pequenos.
Era realmente dona Rute e seu marido, chegando de Campinas, precisamente naquele momento. Trazia uma grande soma de dinheiro, o que muito alegrou toda cidade e revelou o tamanho da fé de nosso vigário amigo.